O mercado de tecnologia para casas e escritórios mudou muito rápido. Essa transformação estava acontecendo de forma progressiva, mas nos últimos meses, a demanda por casas inteligentes sofreu um aumento exponencial com as pessoas em casa.
E não foi só a pandemia a responsável por esse crescimento. Alguns fatores foram decisivos para o aumento da procura por tecnologia.
O primeiro é a redução dos preços dos produtos.
Após a chegada dos dispositivos Wi-Fi, em sua grande maioria fabricados na China e de baixo custo, permitiu que milhares de casas inteligentes fossem criadas.
O segundo fator é a adoção em massa das assistentes de voz.
O brasileiro tem um comportamento histórico por gostar de carros, futebol e smartphones. Mas acredito que as casas inteligentes também entram nessa lista.
No início desse ano as vendas das assistentes de voz, lideradas pela Amazon e pela Google, explodiram.
Isso ficou evidente a ponto de não ser mais possível gravar um vídeo usando os comandos “Hey Google” ou “Alexa” sem acionar alguma assistente de quem está assistindo.
O terceiro fator que impulsionou o mercado foi a Netflix.
Com os conteúdos incríveis em 4K e Dolby Atmos, a Netflix impulsionou as vendas de TVs de ultra definição e projetos especializados de som ambiente, salas de cinema e automação.
O quarto fator é o aquecimento do mercado imobiliário.
Após uma das piores crises do setor, no início desse ano as construtoras e incorporadoras voltaram a lançar torres residenciais e corporativas.
O aumento da oferta de imóveis e a menor taxa de juros da história, fez com que as vendas de apartamentos aumentassem e com isso, os projetos de casas inteligentes.
O quinto fator é a exigência de um bom sistema de Wi-Fi.
Um acesso à Internet estável já era necessidade em casas e escritórios, mas agora ficou ainda mais importante.
O trabalho remoto e as vídeo conferências mostrou um problema de falta de performance dos hardwares oferecidos pelas operadoras.
Não estou falando sobre o link com a Internet, que é a largura de banda contratada de 10, 50, 100 ou 200 Megabits por segundo.
Mas sim sobre estabilidade da rede local em 2.4 Ghz e 5 Ghz, capacidade de gerenciamento de um número maior de dispositivos, possibilidade de lidar com as interferências das redes vizinhas e outros fatores técnicos.
Essa necessidade fez com que os projetos de Wi-fi também aumentassem, gerando negócios para distribuidores e integradores.
E o sexto fator é a energia solar.
Mesmo com todas as dificuldades que o setor enfrenta, é uma questão de tempo até que todas as novas construções adotem a geração de energia elétrica através das placas solares.
E a casa inteligente é uma peça fundamental para aumentar a eficiência dos sistemas, reduzindo o desperdício e levando qualidade de vida, conforto e segurança para os moradores.
Uau.
Tudo isso aconteceu em alguns meses.
E se prepara porque agora vem a rede 5G com a conexão de baixa latência, que permitirá aplicações IoT como carros autônomos, entregas por drones e robôs inteligentes.
Você acha que isso é um futuro distante?
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